O Tiro Prático como esporte se originou no sul da Califórnia no anos 50. Inicialmente, as provas eram uma mistura de desafios que envolviam sacar a arma rapidamente, vencer ou contornar obstáculos de modo a poder visualizar os alvos. Em 1976 foi fundada a IPSC (International Practical Shooting Confederation) por representantes de nove países onde o esporte começava a se popularizar. O Coronel Americano Jeff Cooper (falecido em 2006), que é considerado como o “pai” do esporte, eleito como primeiro presidente da IPSC. Neste evento, conhecido como “Conferência de Columbia”, foi dado início a criação de um corpo administrativo e ao processo de padronização e divulgação das regras.
O IPSC é um esporte dinâmico e desafiador, que exige que o esportista execute suas habilidades de tiro com velocidade e precisão utilizando armas com potencia ajustadas ao regulamento. Além de o atleta ter que se movimentar muito, a distância e as configurações de cada pista são sempre diferentes.
As competições de IPSC são organizadas levando em consideração o Motto da prática: “Diligentia, Vis, Celeritas” (DVC), que significa “Precisão, Potencia e Velocidade”. Nelas, O árbitro (Ranger Officer – RO), sinaliza o início da série e acompanha de perto o atirador a fim de zelar pela segurança e pelo cumprimento das regras. A pontuação da pista é obtida dividindo-se o total de pontos obtidos pelo tempo gasto. Ganha a prova aquele que obtiver o maior número de pontos.
Hoje em dia, a International Practical Shooting Confederation (IPSC) organiza e regulamenta as provas de IPSC com a utilização de armas curtas (handgun), longas (shotgun) e rifle, que são promovidas em mais de noventa países, chamados de “Regiões”, da Argentina ao Zimbábue. Todos os anos os Diretores Regionais destas Regiões se reúnem para a Assembleia Geral da IPSC.
Modalidades
As competições de IPSC são divididas conforme o tipo de equipamento utilizado, ou Modalidades.
Handgun – modalidade disputada com armas curtas como pistola e revolver.
Rifle – modalidade disputada com armas longas, de cano raiado, de fogo central (centerfire), podem ser utilizados os calibres .38 SPL, .40 S&W, .30 M1 Carbine e 44-40.
Minirifle – modalidade disputada com armas logas de fogo circular (rimfire), cano raiado e limitada ao calibre .22LR.
Shotgun – modalidade disputada com armas longas, de cano liso, sendo o menor calibre permitido o 20.
Action Air – modalidade disputada com armas airsoft, ou de ar comprimido.
Ranking mundial IPSC
Divisões e Armas
Open:
A arma não tem limite de modificações . Os calibres normalmente utilizados são o 9×23 ou 38 super.
Standard:
a arma pode conter pequenas modificações, mas deve caber dentro de uma caixa com carregador inserido. Os calibres normalmente utilizados são o .40 S&W e o .45 ACP.
Production:
a arma deve ser original de fábrica sem alterações e possuir ação dupla para o primeiro disparo. Os calibres mais usados são o 9×19 mm e o 38 Super Auto.
Revolver Standard:
a arma é um revólver standard original de fábrica com cilindros de 6 tiros no máximo e cano de até 150mm – calibres normalmente usados: .38 SPL ou .45 ACP
Classic:
Recém criada e ainda em fase de teste, é disputada com uma Pistola monofilar 1911, com poucas modificações aceitas.
Temos ainda no Brasil, a divisão:
Pistola Light:
A arma é uma standard de calibre 380 ACP e segue as mesmas regras da Standard.
Categorias:
Divisões e Armas
Open:
A arma não tem limite de modificações e podem usar mira opticas . Os calibres normalmente utilizados são o, 40S&W, 9×23 e 38 Super .
Standard:
a arma pode ter customizações, mas somente pode usar miras abertas. O seu tamanho é limitado a caber dentro de uma caixa com qualquer carregador inserido que venha a ser utilizado na prova. Os calibres normalmente utilizados são o .40 S&W e o .45 ACP.
Production:
A arma deve ser original de fábrica praticamente sem customizações e deve ter ação dupla para o primeiro disparo. Ela deve constar da listar aprovada pela IPSC. O tamanho do cano é limitado a 127mm. Os calibres mais usados são o .40 S&W, 38 Super e o 9×19 ( por militares e policiais federais no Brasil).
Revolver Standard:
A arma é um revólver e são permitidas modificações. Calibres normalmente usados: .38 SPL , .40S&W e .45 ACP.
Classic:
É disputada com uma Pistola monofilar tipo modelo 1911, com poucas modificações aceitas. Esse modelo de pistola foi o mais utilizado no inicio do IPSC. Calibres normalmente usados: 9MM, .40 S&W e .45 ACP.
PCC ou CCP – Pistol Carbaine Caliber:
Recém criada, é disputada com as chamadas CARABINAS, com uma unica divisão “OPEN”. Calibres normalmente usados: 9MM, .40 S&W e .45 ACP.
Temos ainda no Brasil, a divisão:
Light:
Armas somente de calibre 380 ACP e seguem as mesmas regras da Standard. Esta divisão só existe no Brasil e o fator da munição deve ser no mínimo 85.
Fontes: http://www.ipsc.org